Manhã



Dentro do caos urbano que se inicia desde quando o galo canta, uma música esta prestes a tocar. Ela vai me dizer que “here comes the sun”, ainda não, porque enquanto isso, lá fora, se encontra o fim de um ciclo lunar. Amanhã não verei a mesma lua, assim como pessoas e coisas não serão as mesmas amanhã. Não tenho outra escolha, se não, levantar. Sem querer dar adeus aos meus fiéis amigos. Chatos são os minutos em que tenho de encontrar os panos e me vestir. Penso que, se tivesse ¼ do que tenho seria mais fácil. Mas enfim, a melhor hora, porém a mais corrida é quando sinto que o ânimo ainda pode chegar quando ainda se tem alguns minutos pra comer. Em cima da hora, queimando meu esôfago, aquele café forte que desce acordando todo mundo. O pãozinho francês caiu como se fosse mãe, substituindo tudo que falta. Desculpem-me o exagero na comparação, mas demasiada fome me passa pela manhã.


chikkaluna;

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