Questione




O aglomerado humano gira sem saber na enorme bola da vida. Sem se perguntar como ou porque, se ocupam com coisas triviais, aviltam a alma por capitais.
Uma esfera azul em constante movimento numa negra imensidão, se orienta por uma bola de fogo e por um pequeno astro que ora está cheio ora sorri.
As estrelas não brilham mais nos olhos humanos, já reconhecem sua existência, nada mais surpreende. Quem as criou? Para que servem a não ser para brilharem nos olhos? Elas sempre existiram? Assim como o universo, ele sempre existiu? Se foi Deus quem as criou, quem criou Deus?
Você, que não se encanta mais com o céu, estrelas e com a vida, vive se baseando em padrões sociais, essas perguntas te deixam perturbado? Reflita.

chikkaluna;

Estrada




Seguindo vou indo,

No meu andar presto atenção.
Por onde andei, já tropecei,
Não deixei de cair então.

Das calçadas de onde vim,
Aprendi certa lição:
No mundo somos todos iguais,
Independente de situação.


chikkaluna;

Feira quarta hífen;



Em um caminho de cores, sigo dentro de ventos e pensamentos. Logo uma pausa descontraída é necessária para descarregar informações consequentes de um corpo pesado do movimento urbano. Psicologia nostalgicamente afetada. Vozes amigas e expressões alegres concedem algum tempo de entretenimento. Já me encontro naquele lugar, deposito informações e recebo o dobro. Ateliê da arte, vida expressa em gravuras, constituindo um universo único em uma cabeça de milhões de possibilidades. Fatos culturais e sociais impressos no papel, seu conjunto é uma idéia fixa e concreta. No meio dessas convicções, a psicodelia dá a liga. E aí está, não só representada metaforicamente por túneis, mas um longo trilho a céu aberto, parte de um caminho, ora trevas ora luz, desde que pensar é logo existir.

chikkaluna;

As fontes da felicidade



O sistema em que vivemos, que está diariamente nos dizendo o que fazer e como fazer através da mídia e outros meios de comunicação, está sendo imposto a nós um padrão de felicidade. Uma felicidade individualista que nos torna indivíduos mecanizados, passivos e acomodados.
Felicidade hoje é sinônimo de riqueza, bens materiais e luxo. A perspectiva de vida feliz nos induz a trabalhar como escravos do capitalismo e do consumo. A preocupação do bem-estar individual já não esta mais direcionada ao nosso ser interior. É bem melhor dar um falso sorriso para o chefe de manhã e passar uma falsa impressão de satisfação com o trabalho do que fazer o que realmente nos alivia e faz bem. Sem dúvida, esse é o motivo de tanto stress, mau humor e insatisfação pessoal, cujos problemas já existem remédios, livros de auto-ajuda, justamente pra completar a vida mecanizada.
No entanto, é de suma importância que o individuo deixe de lado o racionalismo excessivo e comece a se preocupar com o prazer verdadeiro. Compreender-se espiritualmente, ter consciência de que nos libertaremos do corpo material, que é na verdade uma falsa designação do ser, seja ele americano, brasileiro ou indiano, na essência, somos todos almas puras. Como já disse Dalai Lama, no livro “A arte da felicidade”: “o propósito da nossa existência é buscar a felicidade que é determinada mais pelo estado mental do ser do que por acontecimentos externos”.
Deste modo, se não efetuarmos transformações no nosso modo de pensar, continuaremos agindo como máquinas, aceitando a manipulação e os padrões que nos reprimem. Só será possível alcançar a verdadeira felicidade se dermos valor ao nosso ser, e buscar dentro de nós a compreensão da alma espiritual, que é sintoma da nossa verdadeira identidade.


chikkaluna;

Vaso rachado,



Sem se dar conta do real sentido,
Carregando vasos pesados,
Pesados de tudo.
Rachando aos poucos,
Tudo vai se esvaindo.
Na chegada estará vazio, o vaso.
No entanto no caminho
Haverá rosas.
No fim existem rosas,
Cultivadas nas andanças.


chikkaluna;

Manhã



Dentro do caos urbano que se inicia desde quando o galo canta, uma música esta prestes a tocar. Ela vai me dizer que “here comes the sun”, ainda não, porque enquanto isso, lá fora, se encontra o fim de um ciclo lunar. Amanhã não verei a mesma lua, assim como pessoas e coisas não serão as mesmas amanhã. Não tenho outra escolha, se não, levantar. Sem querer dar adeus aos meus fiéis amigos. Chatos são os minutos em que tenho de encontrar os panos e me vestir. Penso que, se tivesse ¼ do que tenho seria mais fácil. Mas enfim, a melhor hora, porém a mais corrida é quando sinto que o ânimo ainda pode chegar quando ainda se tem alguns minutos pra comer. Em cima da hora, queimando meu esôfago, aquele café forte que desce acordando todo mundo. O pãozinho francês caiu como se fosse mãe, substituindo tudo que falta. Desculpem-me o exagero na comparação, mas demasiada fome me passa pela manhã.


chikkaluna;

Onde,



Escuto o eco da minha voz,
Que bate em um vazio sem fim,
Volta sem que haja resposta.
A incerteza de um caminho,
Sem direção ao certo.
Tento entender,
Se foi e não mais voltou,
Ou nunca se foi e parece nunca ter chegado.
Tão longe.
Onde estás agora que não responde?


chikkaluna;

Carrying the world upon my shoulder..



Como já dizia na música do Subsolo: “em meio a um daqueles dias em que os ombros suportam o mundo”:
Nada tá bom, nada te agrada, sensibilidade máxima. O dia faz questão de te ajudar, logo depois de ter pisado com o pé esquerdo, você olha pro céu e ele parece um teto de concreto, cinza e sufocante, uma caixa. Chego a ficar claustrofóbica. As aulas passam cada vez mais devagar, aliás, o dia passa devagar, to sem concentração, perdi o foco. Sempre me perco a fim de me encontrar. Todos os dias eu sou bombardeada de informações, me pego pensando em problemas alheios compartilhados comigo, já não basta os meus? (Medo + saudade + insegurança + vestibular + família + n fatores) = freaking out!!!

Faixas de gaze


Presenteando tantos conflitos civis e sociais será que damos conta do que realmente está acontecendo? Será que a população está preparada para uma nova guerra? Vivemos acomodados e esquecemos-nos de nos posicionar diante do caos em que encontramos. Se a relação entre homem e mundo fica cada dia pior, imaginem só a relação homem e homem. Há competições acirradas por poder, por dinheiro, até conflitos entre/dentro religiões, sempre um querendo ser melhor que o outro, e cada vez que o homem quer ter mais e mais a Terra tem menos. Menos equilíbrio, menos união, menos paz, menos verde, menos VIDA! Até quando homens tiraram a vida de outros homens? Até quando conviveremos com injustiça, desigualdade, terrorismo, preconceito? Esperamos que antes de conquistarmos a “paz mundial” não ocorra a explosão de usinas nucleares e de bombas atômicas que acabem com todos nós.


chikkaluna;

Roda viva

Assim você me faz girar,
Assim você vai me girando,
Até eu enlouquecer,
Vou pirando.
Não sei definir o que estou sentindo,
Assim, girando.
Mas digo a você, largue disso,
E comece a girar.


chikkaluna;

Abra

A nostalgia que me corrompia o dia
Hoje, me deixa viver,
Hoje, me deixa amar.
Sem enganar, sem fingir, sem fugir.
Aqui se abre uma nova janela,
Janela, portas, chaminés!
Entrar e sair. Liberdade.
Hoje escolho, sem medo, sem receio,
Como, quando, e se voltar, permanecer.


chikkaluna;

Poema infantigo de amor.

Amor ligeiro
Vida,
Por que me traz tão repentinamente, amor?
Por que me aliviara tão rápido da dor?
Não deveria eu, sofrê-la lentamente?
Faltou-me tempo para refletir
Sobrou-me tempo para gozar de instantânea felicidade
Vida responde
Por que tantas dúvidas?
É bela a vida
Pode ser injusta, muitas vezes, mas é bela.
Pare, filtre e aprecie o que ela tem lhe oferecido
Felicidade instantânea?
Oras, reclama de que?
Viva, e deixe viver!


chikkaluna

Ciclo


Venta o vento;
Chove a chuva;
Molha e seca;
Ilumina e escurece;
Nasce e cresce;
Floresce!
Encanta o coração,
Não só da criança inocente,
Mas de todos que o coração aquece.




chikkaluna

Bienvenidos


Saudações.
Um novo espaço para as minhas idéias, pensamentos, crônicas cotidianas, etc.
Abandonei meu blog antigo. O motivo foi por estar sempre apta a renovar as coisas em minha vida (até uma simples página virtual) a fim de praticar o desapego. Vale acrescentar um velho clichê árcade de certa influência: Inutilia Truncat (cortar o inútil).

Já que entrei no assunto de desapego, devo acrescentar-lhes uma dica: seria essencial se fizéssemos uma "faxina" em nossa vida. Começamos fazendo reflexões, analisando nossos valores, nossas atitudes e coisas que realmente necessitamos. QUESTIONAR! Por que estou aqui? Qual é minha função nesse mundo? Eu me importo com o mundo? O que tem mais valor pra mim nessa vida? O que eu realmente preciso pra viver? São perguntas que movem nosso ser, e é no caminho à procura dessas respostas que estamos perto de nos encontrar, encontrar a relação eu e o universo. Mas vamos com calma, isso pode causar grande conflito psicológico, comece como eu – inutilia truncat


chikkaluna;