As fontes da felicidade



O sistema em que vivemos, que está diariamente nos dizendo o que fazer e como fazer através da mídia e outros meios de comunicação, está sendo imposto a nós um padrão de felicidade. Uma felicidade individualista que nos torna indivíduos mecanizados, passivos e acomodados.
Felicidade hoje é sinônimo de riqueza, bens materiais e luxo. A perspectiva de vida feliz nos induz a trabalhar como escravos do capitalismo e do consumo. A preocupação do bem-estar individual já não esta mais direcionada ao nosso ser interior. É bem melhor dar um falso sorriso para o chefe de manhã e passar uma falsa impressão de satisfação com o trabalho do que fazer o que realmente nos alivia e faz bem. Sem dúvida, esse é o motivo de tanto stress, mau humor e insatisfação pessoal, cujos problemas já existem remédios, livros de auto-ajuda, justamente pra completar a vida mecanizada.
No entanto, é de suma importância que o individuo deixe de lado o racionalismo excessivo e comece a se preocupar com o prazer verdadeiro. Compreender-se espiritualmente, ter consciência de que nos libertaremos do corpo material, que é na verdade uma falsa designação do ser, seja ele americano, brasileiro ou indiano, na essência, somos todos almas puras. Como já disse Dalai Lama, no livro “A arte da felicidade”: “o propósito da nossa existência é buscar a felicidade que é determinada mais pelo estado mental do ser do que por acontecimentos externos”.
Deste modo, se não efetuarmos transformações no nosso modo de pensar, continuaremos agindo como máquinas, aceitando a manipulação e os padrões que nos reprimem. Só será possível alcançar a verdadeira felicidade se dermos valor ao nosso ser, e buscar dentro de nós a compreensão da alma espiritual, que é sintoma da nossa verdadeira identidade.


chikkaluna;

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